O gabinete do conselheiro especial do Departamento de Justiça dos EUA, David Weiss, descobriu que Biden recebeu somas "substanciais" de dinheiro de empresas e indivíduos estrangeiros em troca de atuar como lobista, consultor ou assessor jurídico.
"Com relação ao seu primeiro tópico, 'alegações de que o sr. [Hunter] Biden (1) agiu em nome de um diretor estrangeiro para influenciar a política e a opinião pública dos EUA', o réu recebeu uma compensação de um diretor estrangeiro para tentar influenciar a política e a opinião pública dos EUA, conforme alegado na acusação, e essa evidência é relevante e não injustamente prejudicial", dizia o processo acessado na quarta-feira (8).
Hunter Biden trabalhou para o empresário romeno Gabriel Popoviciu (referido como G.P. no documento) para ajudá-lo a escapar de acusações de suborno na Romênia, revelou o gabinete de Weiss.
"A evidência do que o réu concordou em fazer e fez por G.P. demonstra o estado de espírito e a intenção do réu durante os anos fiscais relevantes na acusação. Também é evidência de que as ações do réu não refletem alguém com capacidade diminuída, visto que ele concordou em tentar influenciar a política pública dos EUA e receber milhões de dólares", aponta o documento.
Em novembro de 2023, os republicanos da Câmara intimaram o irmão do presidente, James Biden, e Hunter Biden para comparecerem a um depoimento perante os legisladores. Em maio, procurador especial Jack Smith disse que Hunter Biden havia mentido repetidamente ao Congresso em seu depoimento de fevereiro para distanciar seu envolvimento no que deveria ser considerado um "esquema claro para enriquecer a família Biden".
A Câmara dos Representantes está investigando a família Biden por suposta atividade criminosa, incluindo tráfico de influência estrangeira e suborno.
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