De acordo com a publicação, o chip Taichi-II, totalmente baseado em luz, pode ser usado para treinamento da inteligência artificial e é muito mais eficiente em termos de desempenho do que o chip da geração anterior.
"É uma grande modernização do anterior chip Taichi que, segundo os pesquisadores, em abril, superou em mais de mil vezes a eficiência energética da unidade de processamento gráfico [GPU] H100 da Nvidia", diz o artigo.
De acordo com os cientistas citados pela publicação, o desenvolvimento do chip Taichi-II se tornou uma etapa fundamental para a computação óptica e pode ajudar a passá-la do estágio teórico para aplicações experimentais em larga escala, além de atender à crescente demanda por potência de computação de baixo consumo de energia.
Além disso, escrevem os autores, o novo chip também pode oferecer uma alternativa para a China depois que os EUA restringiram o acesso do país asiático às GPUs mais potentes para treinamento da inteligência artificial (IA).
Em 2023, a China emitiu 378 mil patentes relacionadas à inteligência artificial, um aumento de 40% em relação a 2022, relatou anteriormente o Departamento de Planejamento Estratégico do Escritório de Propriedade Intelectual do Estado da China.