O Canadá e a Austrália disseram na quinta-feira (8) que aumentarão sua cooperação militar e com a indústria de defesa em meio ao que disseram ser as ações de Pequim nas águas do mar do Sul da China.
Richard Marles, ministro da Defesa da Austrália, cujo país faz parte com os EUA e o Reino Unido do pacto militar AUKUS, visto como direcionado contra a China, voou após as conversas de quarta-feira (7), nas quais a Austrália concordou em começar a fabricar armas guiadas em conjunto com os Estados Unidos em 2025, de Washington, EUA, para Vancouver, Canadá.
Bill Blair, ministro da Defesa canadense, disse após conversas em Vancouver, com seu homólogo australiano que a segurança na região do Indo-Pacífico estava sendo desafiada "de várias maneiras significativas e difíceis" e acusou a China de tentar remodelar o sistema internacional para promover seus próprios interesses.
Os dois disseram estar preocupados com o que chamaram de reivindicações marítimas excessivas de Pequim no mar do Sul da China, bem como com a atividade militar chinesa em torno de Taiwan.
Blair disse que os dois países precisavam trabalhar mais estreitamente juntos para "manter a ordem no Indo-Pacífico", de acordo com a agência britânica Reuters.
"Concordamos em buscar uma colaboração mais próxima, aprimorando a interoperabilidade de nossas Forças Armadas e aprofundando nossa cooperação operacional", disse ele aos jornalistas.