Segundo uma pesquisa da instituição financeira americana, cerca de 23% dos participantes da consulta mensal afirmaram que a operação mais acertada era ir contra a moeda.
A opinião de que "investir contra o dólar" é uma saída triplicou em apenas um mês, segundo pessoas consultadas, já que em julho era de 8%. Da mesma forma, é o valor mais alto até agora este ano.
"O grande risco ascendente para o dólar com o qual os investidores pararam de se preocupar é a inflação rígida", disse Ralf Preusser, estrategista de taxas do Bank of America, à Bloomberg.
"Isso deve permitir que [a moeda] comece a corrigir níveis historicamente elevados", disse ele.
Entretanto, a mídia americana noticiou que, embora o dólar continue a superar as moedas mais fortes do mundo, sua recuperação diminuiu no último mês devido aos dados econômicos, que mostram saldo negativo.
Prova disso é o nível de desemprego nos Estados Unidos, que subiu para 4,3% em julho, o valor mais elevado desde 2021 e superior ao esperado por vários especialistas na matéria, que estimaram que o indicador se manteria nos 4,1%, que apontou em junho deste ano.