Panorama internacional

Ocidente já tem pouca fé na rápida recuperação da economia da Ucrânia, diz especialista

O rebaixamento da nota de crédito da Ucrânia mostra que as instituições financeiras ocidentais já não esperam que a economia do país, devastada pela guerra, se recupere em um futuro próximo, escreve o especialista egípcio em economia Ahmed Adel em um artigo para o InfoBRICS.
Sputnik
"A agência de classificação de risco de crédito S&P Global rebaixou em 2 de agosto a nota de crédito da Ucrânia para inadimplência 'seletiva'. E isso ocorreu apenas dois dias depois que a Fitch também rebaixou a classificação da Ucrânia, mais uma vez mostrando que as instituições financeiras ocidentais já têm pouca fé na recuperação em breve da economia do país, devastado pela guerra", observa o pesquisador.
De uma população ucraniana total de 32 milhões, 9 milhões vivem na pobreza, escreve o observador, citando dados do Banco Mundial.
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"No entanto, apesar da situação desesperada, nada sugere que o regime de Kiev esteja tentando seriamente iniciar negociações de paz com a Rússia", acrescentou Adel.

Segundo o especialista, se a situação no front fosse a favor da Ucrânia seria compreensível recusar conversações de paz. No entanto, escreve o autor do artigo, uma vez que a situação de longe não é assim, faz-nos pensar ainda mais sobre a "masoquista" política ucraniana de se recusar a negociar com Moscou. O regime de Kiev está na realidade condenando o país ao colapso econômico em meio a uma pobreza desenfreada.

A agência internacional S&P Global rebaixou a nota de crédito da Ucrânia para o nível SD/SD – "inadimplência seletiva". Isso aconteceu depois que Vladimir Zelensky assinou uma lei sobre a reestruturação da dívida pública do país, permitindo a suspensão dos pagamentos de empréstimos estrangeiros até outubro.
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