A produção de petróleo de Teerã ultrapassou os 3,2 milhões de barris por dia este ano, o maior nível desde 2018, de acordo com dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), após registrar um dos maiores aumentos de produção da OPEP em 2023, apesar das sanções dos Estados Unidos ainda estarem em vigor.
Em um novo comércio, o petroleiro Golden Eagle navegou perto do porto de Chittagong, em Bangladesh, no início deste ano, após receber petróleo de outro navio que o carregou da ilha Kharg, no Irã, de acordo com evidências disponíveis com base em dados de embarque, disse Claire Jungman, do grupo de defesa norte-americano Unidos Contra o Irã Nuclear (UANI, na sigla em inglês), à Reuters.
Outro navio-tanque entregou uma carga que acredita ser petróleo bruto iraniano no porto de Sohar, em Omã, em junho, após carregar a remessa por meio de uma transferência de navio para navio com outro navio que pegou a remessa na ilha Kharg, no Irã, no início deste ano, disse Jungman citando dados de embarque.
A República Islâmica também começou a trazer cargas para o porto de Dalian, no nordeste da China, adicionando outro novo destino para seu petróleo bruto.
As exportações de Teerã para a China, que não reconhece as sanções dos EUA, têm fluído para o porto, ajudando a sustentar as importações de petróleo do país em níveis quase recordes.
Rastreadores e revendedores de petroleiros dizem que os comerciantes renomeiam o petróleo iraniano destinado à China como originário de outro lugar, como Malásia, Omã ou Emirados Árabes Unidos.
O ministro do Petróleo iraniano, Javad Owji, disse em julho que o Irã estava vendendo petróleo bruto para 17 países, incluindo aqueles na Europa, de acordo com a agência de notícias semioficial Mehr, citada pela Reuters.
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