Assim, em julho, a Rússia forneceu mercadorias ao Brasil no valor de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,61 bilhões), o que representa um aumento de 3,5% em relação a junho e 70% a mais do que em julho do ano passado.
O valor das entregas de produtos russos permaneceu acima de US$ 1 bilhão por três meses seguidos pela primeira vez. Anteriormente, as exportações russas haviam ultrapassado a marca de US$ 1 bilhão em agosto, setembro e dezembro do ano passado.
As entregas de mercadorias brasileiras para a Rússia no meio do verão (no Hemisfério Norte) permaneceram no mesmo nível do ano passado, mas até junho haviam diminuído um terço, para US$ 102 milhões. Como resultado, o comércio entre os dois países em julho diminuiu 0,6% em relação a junho, mas aumentou 60% em comparação ao ano anterior, totalizando US$ 1,3 bilhão (R$ 6,5 bilhões).
De janeiro a julho de 2024, o comércio bilateral atingiu US$ 7,2 bilhões (R$ 36 bilhões), em comparação com US$ 5,6 bilhões (R$ 28 bilhões) no mesmo período do ano passado.
Entre 2022 e 2023, o volume comercial entre a Rússia e o Brasil cresceu 80%, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisados pela Sputnik. Hoje, a Rússia é o quinto maior fornecedor externo do Brasil, enquanto o Brasil figura também como o quinto maior destino das exportações russas.
Dados do IBGE e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), apontam ainda para um maior fortalecimento neste ano — em grande parte, devido ao aumento nas importações de diesel, fertilizantes e outros hidrocarbonetos e minerais betuminosos.