Hochstein deve visitar Beirute na quarta-feira (14), onde deve se reunir com o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, o presidente do Parlamento do país, Nabih Berri, e outros representantes da elite política.
"O principal objetivo da viagem à região do conselheiro de Biden, Amos Hochstein, é salvar a imagem dos Estados Unidos, que, e há muitas provas disso, estão envolvidos em todos os crimes cometidos por Israel. E ele está viajando para cá porque em Washington temem que a credibilidade dos Estados Unidos seja prejudicada", disse Sharafeddine.
O ministro lembrou que a soberania do Líbano foi gravemente violada pelos ataques a Beirute e, portanto, o movimento xiita Hezbollah, disse ele, tem todo o direito de responder aos ataques.
Nas últimas semanas, os militares israelenses relataram a eliminação de vários comandantes e operacionais do Hezbollah em ataques aéreos no sul do Líbano. O movimento responde a cada eliminação com bombardeios maciços no norte de Israel com dezenas de foguetes e drones.
Muitas vezes os bombardeios do Líbano causam incêndios no norte de Israel, onde centenas de hectares de terra já foram queimados.
Em meados de junho, o comando militar israelense anunciou a aprovação de planos de batalha para uma ofensiva no Líbano.
Depois disso, o ministro das Relações Exteriores do país, Israel Katz, ameaçou destruir o Hezbollah e causar sérios danos ao Líbano se uma guerra em grande escala for deflagrada, acrescentando que Israel está próximo do momento de tomar uma decisão que mudará as regras na frente norte.
Por sua vez, o secretário-geral do Hezbollah, Sayyid Hassan Nasrallah, disse em 19 de junho que o movimento pode invadir o norte de Israel se o confronto se intensificar ainda mais.