Panorama internacional

México sai de grupo sobre Venezuela sem avisar Brasil; Lula busca solução com Petro da Colômbia

Ao que tudo indica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma conversa com seu homólogo colombiano Gustavo Petro sobre a situação na Venezuela nesta quarta-feira (14). No entanto, o México, que vinha fazendo frente junto a Brasília e Bogotá, não participará do telefonema.
Sputnik
A iniciativa conjunta de Brasil, Colômbia e México de mediar o resultado das últimas eleições em Caracas havia criado a esperança de que os três países poderiam abrir canais de comunicação tanto com a oposição quanto com o governo de Nicolás Maduro.
No entanto, na terça-feira (13), o atual presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador anunciou que estava se afastando do processo de mediação, sem um aviso devido aos brasileiros.
Antes disso, a presidente eleita – que tomará posse no dia 1º de outubro –, Claudia Sheinbaum, também já indicou seu distanciamento da postura originalmente adotada, relata a coluna de Jamil Chade no UOL.
Questionado se falaria com Lula e Petro, López Obrador apenas disse, em uma coletiva de imprensa ontem (13), que "agora não" e que esperaria "que o tema se resolva no tribunal [da Venezuela]".
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O jornal Folha de S.Paulo afirmou que o México não avisou com antecedência ao Brasil que desistiu da participação no grupo que busca uma saída para a crise política e o governo brasileiro soube pela mídia sobre a decisão de López Obrador. Os mexicanos, portanto, sinalizam que vão deixar às instituições venezuelanas arbitrarem sobre o tema.
Oficialmente, Brasil e Colômbia insistem que Caracas tem a obrigação de apresentar as atas da eleição, ocorrida há duas semanas. Mas, mesmo dentro do governo brasileiro, existe o temor de que fica cada vez mais difícil apostar nessas atas como uma saída para a crise, diz Jamil Chade.
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