Panorama internacional

Venezuela e China revisam agenda conjunta 'como parte da construção de um mundo multipolar'

Os dois países reforçaram o compromisso mútuo no comércio bilateral, prometendo combater "os desafios das economias vítimas da imposição ilegal de medidas coercivas unilaterais impostas pelos EUA".
Sputnik
Autoridades venezuelanas e chinesas revisaram na sexta-feira (16) o status das relações bilaterais, bem como a agenda conjunta com o objetivo de fortalecer os laços entre as duas nações, informou a presidência do país sul-americano.
"Com o objetivo de revisar o desenvolvimento das relações conjuntas e fortalecer os laços de fraternidade entre as duas nações, como parte da construção de um mundo multipolar", disse o governo venezuelano.
A reunião contou com a presença de Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, e de Lan Hu, embaixador chinês em Caracas.
"Durante a reunião, as autoridades discutiram os desafios das economias vítimas da imposição ilegal de medidas coercivas unilaterais impostas pelos EUA", acrescenta o texto.
As autoridades também analisaram o "progresso dos últimos acordos assinados entre os dois países após a implementação das Zonas Econômicas Especiais na Venezuela para o desenvolvimento dos setores de energia, agricultura e tecnologia".
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No início de julho, Ángel Freytez, diretor da Câmara de Comércio e Indústria dos dois países, informou que o comércio entre a China e a Venezuela é de US$ 4,183 bilhões (R$ 22,87 bilhões).
Em setembro de 2023, o presidente venezuelano Nicolás Maduro fez uma turnê de vários dias na China, que culminou com a assinatura de 31 novos acordos de cooperação. Os acordos abrangiam as áreas de energia, petróleo, gás, finanças, economia, comércio, indústria, mineração, agricultura, infraestrutura, saúde, telecomunicações e turismo.
A Venezuela e a China comemoraram em junho o 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas.
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