Panorama internacional

Diplomata britânico renuncia em protesto contra vendas de armas do Reino Unido a Israel

Mark Smith, um diplomata britânico, renunciou ao cargo em protesto contra as vendas de armas do Reino Unido a Israel, o que ele acusou ser "violações do direito humanitário internacional em Gaza".
Sputnik
Smith era oficial antiterrorista na embaixada Britânica em Dublin. Em uma carta do diplomata que foi divulgada através das redes sociais, ele afirma que fez inúmeras reclamações sobre o assunto em diferentes níveis no Ministério das Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento, no entanto, não foram atendidas.
"Membros do alto escalão do governo e militares israelenses expressaram abertamente intenções genocidas, com soldados israelenses gravando vídeos queimando, destruindo e saqueando deliberadamente propriedades civis", escreveu ele.
Diante disso, ele afirmou que todos os dias se testemunha "exemplos claros e inquestionáveis ​​de crimes de guerra" cometidos por Israel.
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"Não há justificativa para o Reino Unido continuar a vender armas a Israel, mas isto continua", lamentou Smith no texto que enviou aos seus colegas.

Histórico

Em 7 de Outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas a mais de 20 comunidades israelenses deixou aproximadamente 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos, além de mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que até agora resultaram na morte de mais de 40 mil pessoas e deixaram mais de 92,6 mil feridos.
A Rússia, o Brasil e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
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