Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, pediu ao Conselho de Segurança Nacional do país que pensasse em planos para dar mais apoio a Kiev, detalhou neste domingo (18) o jornal britânico The Times.
"Starmer […] pediu ao Conselho de Segurança Nacional que elabore planos para dar um apoio mais amplo à Ucrânia", disse o jornal.
Ao mesmo tempo, uma fonte militar disse à mídia que a política de Starmer para apoiar a Ucrânia será abrangente.
"Não se trata apenas de apoio militar, mas também de apoio industrial, econômico e diplomático", disse a fonte, segundo o jornal.
A fim de construir uma política unificada do Reino Unido em relação à Ucrânia, foi criado um grupo especial com a participação dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores do Reino Unido, acrescentou o The Times.
O jornal britânico The Independent informou no sábado (17) que o Ministério da Defesa do Reino Unido não negou a informação de que as Forças Armadas ucranianas haviam usado tanques britânicos Challenger 2 no ataque à região de Kursk, que a Rússia qualificou como um ato terrorista e chamou de provocação, após a morte de civis.
A matéria citou um porta-voz do Ministério da Defesa como dizendo que o ministério permitiu que Kiev usasse as armas fornecidas no ataque à região de Kursk. No entanto, isso não se aplicou aos mísseis de cruzeiro Storm Shadow, que Londres permitiu que fossem usados dentro do território ucraniano "reconhecido internacionalmente".
Em janeiro de 2023, o Reino Unido anunciou a transferência de 14 tanques de combate Challenger 2 para a Ucrânia. Pelo menos dois deles foram atingidos por tropas russas.