O déficit orçamentário dos EUA durante a presidência de Joe Biden atingiu o recorde histórico de US$ 6,6 trilhões (R$ 35,67 trilhões), de acordo com cálculos do Sputnik baseados em dados do Departamento do Tesouro dos EUA.
Esse valor excede o total de todos os anteriores presidentes. Assim, em 2021, o indicador totalizou US$ 2,8 trilhões (R$ 15,13 trilhões), ou 13% do produto interno bruto (PIB). No ano seguinte, o saldo negativo diminuiu para US$ 1,4 trilhão (R$ 7,57 trilhões), ou 6,3% do PIB, mas no ano passado aumentou para US$ 1,7 trilhão (R$ 9,19 trilhões), ou 7,6% do PIB. Nos primeiros seis meses deste ano o saldo negativo foi de US$ 758,2 bilhões (R$ 4,1 trilhões), e a participação no PIB em uma base anual contínua foi de 5,5%.
Seu antecessor, Donald Trump (2017–2021), acumulou um déficit total de US$ 5,6 trilhões (R$ 30,26 trilhões). Ao mesmo tempo, sob Trump houve um saldo orçamentário negativo anual máximo de US$ 3,1 trilhões (R$ 16,75 trilhões), ou 15,5% do PIB no ano de pico da COVID-19 em 2020.
Barack Obama se tornou o único líder americano neste século (2009–2017) que conseguiu reduzir o déficit orçamentário dos EUA até o final de sua presidência, para US$ 2,2 trilhões (R$ 11,89 trilhões), após US$ 5,1 trilhões (R$ 27,56 trilhões) durante a presidência de George W. Bush (2001–2009). No entanto, Bush também foi o último presidente em que o orçamento dos EUA registrou superávit anual, de US$ 130 bilhões (R$ 702,56 bilhões), em 2001.
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