Panorama internacional

Mais da metade dos britânicos vê o Reino Unido indo na direção errada, diz pesquisa

Um total de 52% dos cidadãos entrevistados no país expressou opinião negativa sobre a direção em que o país vai, mais do dobro dos que veem a situação a melhorar.
Sputnik
Metade dos cidadãos britânicos acredita que seu país está indo na direção errada, revelam na segunda-feira (19) os resultados de uma pesquisa feita pela empresa Ipsos.

"22% [dos entrevistados] dizem que acham que as coisas no Reino Unido estão indo na direção certa [menos 3 pontos percentuais após julho de 2024], 52% dizem que [estão indo] na direção errada [mais 3 pontos percentuais] e 19% dizem que nada disso", diz a Ipsos sobre os resultados da pesquisa.

A pesquisa descobriu que o número de britânicos que têm visão favorável a Keir Starmer, atual primeiro-ministro trabalhista, caiu para 38%, a mesma proporção dos que não têm simpatia.
Atualmente, ele é visto com mais afinidade pelos britânicos, embora o artigo sublinhe que isso ocorre no período de "lua de mel". O ex-premiê conservador Rishi Sunak só conseguiu reunir a estima de 20% dos entrevistados, atrás de Nigel Farage, líder do partido de direita Reform UK (25%), e de Ed Davey, líder dos Liberais Democratas (22%).
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Os entrevistados também classificaram o Partido Trabalhista em primeiro lugar, com 40% dando a ele avaliação positiva e 37% avaliação negativa. Os conservadores obtiveram 21% de simpatia, os liberais democratas 24%, e o Reform UK 23%.
Os pesquisadores ainda avaliaram a decisão do referendo de 2016 sobre a saída do país da União Europeia. No geral, 53% dos entrevistados tiveram visão negativa, enquanto 24% tiveram um ponto de vista positivo sobre o evento.
A pesquisa foi realizada de 9 de agosto até última segunda-feira (12), em amostra representativa de 1.148 britânicos com mais de 18 anos de idade. Não foram fornecidos dados sobre a possível margem de erro.
As eleições parlamentares no Reino Unido foram realizadas em 4 de julho. Os trabalhistas conquistaram 412 assentos, garantindo a maioria absoluta no Parlamento e destituindo os conservadores, no poder desde 2010. No dia seguinte, Starmer se tornou oficialmente o 58º primeiro-ministro britânico.
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