"O governo alemão foi longe demais para garantir apoio à Ucrânia. O governo alemão regularmente se curva à pressão internacional da UE e dos EUA. Não será capaz e não estará disposto, o mais importante, a afirmar seus interesses nacionais", continuou o ex-membro do parlamento.
O porta-voz adjunto do governo federal, Wolfgang Buechner, disse aos repórteres no dia 14 de agosto que a investigação sobre a sabotagem de 2022 do gasoduto Nord Stream é uma prioridade para a Alemanha. Buechner acrescentou que o resultado da investigação não impactará negativamente as relações com a Ucrânia — em meio a relatos de que o Ministério Público Federal alemão emitiu um mandado de prisão para um suspeito do ataque ao Nord Stream, o instrutor de mergulho ucraniano Vladimir Z.
Na semana passada, o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, do Partido Liberal Democrático (FDP, na sigla em alemão), informou aos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa do país que a partir de 2025 não haveria fundos adicionais no orçamento para armar a Ucrânia.
"Estou quase certo de que a redução na assistência financeira à Ucrânia sugerida pelo ministro alemão na semana passada não irá adiante. A Alemanha não reduzirá essa assistência à Ucrânia", ressaltou Beck.