"As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, sempre apegadas à Constituição e às leis da República, acatam absoluta e categoricamente a decisão emitida pela Câmara Eleitoral da Suprema Corte de Justiça, que dá provimento ao recurso contencioso relativo às eleições presidenciais do 28 de julho", disse o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, em comunicado publicado nas redes sociais.
Horas antes, a presidente do TSJ, Caryslia Rodríguez , indicou que como resultado dos resultados obtidos no processo de perícia concluiu-se que os boletins emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) "mantêm plena coincidência com os registros do bases de dados dos centros nacionais de totalização".
Pleito
Em 2 de agosto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro o vencedor das eleições de 28 de julho. No dia seguinte, eclodiram protestos por parte da população, que discordou do resultado nas urnas.
Confrontos em Caracas e outras cidades entre as forças de segurança e os manifestantes ocasionaram a destruição de 250 redutos policiais, atos de vandalismo e saques.
Policiais detiveram mais de 2 mil pessoas, acusadas de destruir infraestruturas estatais, incitar o ódio e o terrorismo.
Maduro pediu, em 31 de julho, ao Supremo Tribunal proteção constitucional para impedir os ataques ao processo eleitoral, que ele chamou de uma forma de realizar um golpe.
No último sábado (17), milhares de venezuelanos marcharam em Caracas para expressar apoio à reeleição de Maduro e o repúdio à violência.