É o que atestou o analista britânico Edward Luce na sua coluna para o Financial Times.
"Se houvesse um tabu democrata em Chicago, seria Gaza", observou o editor e colunista Edward Luce.
Para apoiar o seu argumento, ele lembrou que durante a Convenção Nacional Democrata, os detratores do apoio de Biden a Israel foram despojados das suas bandeiras palestinas; uma mulher usando um hijab – o véu usado pelas mulheres muçulmanas para cobrir a cabeça – foi atingida por um cartaz de Biden quando se manifestou durante o discurso do presidente; e as manifestações permitidas foram colocadas a "uma certa distância".
Na sua opinião, porém, o silêncio em relação ao conflito na Faixa de Gaza "é a opção mais inteligente de Kamala Harris".
"Como vice-presidente de Biden, Harris não pode romper com seu chefe", observou o colunista. "Mesmo que Biden encorajasse Harris a bancar o policial mau em benefício de Israel, o silêncio ainda seria sua melhor postura de campanha", acrescentou.