Panorama internacional

'É vergonhoso como a Alemanha aceitou em silêncio os EUA privarem sua prosperidade', diz Lavrov

Nesta sexta-feira (23), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, sublinhou que é uma pena como Berlim "engoliu em seco" e se manteve em silêncio com Washington, apesar de ter sido privada de prosperidade econômica por esse motivo.
Sputnik
O chanceler afirmou que o ataque terrorista contra os gasodutos Nord Stream foi realizado com a participação dos Estados Unidos e pediu que o caso fosse investigado abertamente.

"É vergonhoso que a Alemanha simplesmente aceite em silêncio a forma como foi privada da base para a sua prosperidade energética e econômica a longo prazo, que tem sido a chave para o seu desenvolvimento durante muitas décadas na forma de fornecimento de gás russo a preços razoáveis. A Alemanha engoliu silenciosamente, sem comentários", disse o chanceler.

Lavrov acrescentou que Berlim deve fornecer a Moscou e à comunidade internacional os resultados da investigação do ataque.

"[A Alemanha] deve responder todas as perguntas. Em primeiro lugar, deve parar de se recusar categoricamente a apresentar os fatos que foi capaz de descobrir."

O ministro enfatizou que o fato de a informação sobre a explosão não ter sido fornecida à Rússia, mas ter aparecido na mídia alemã e norte-americana, "sugere que tudo isso é uma armação".
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Segundo Lavrov, as tentativas do Ocidente de culpar "um grupo de oficiais bêbados", dizendo que, junto com os empresários que beberam com eles, contrataram alguém, ou decidiram aprender a mergulhar, não são sérias.

"Mesmo que algumas das pessoas mencionadas na imprensa alemã, que são ucranianas, estivessem de alguma forma envolvidas nisso, é claro que não poderiam ter levado a cabo isso sozinhos", disse Lavrov, indicando que, para realizar "tal ataque terrorista, foi necessária uma ordem de Washington".

Na quarta-feira passada (14), a Procuradoria alemã emitiu um mandado de prisão contra um instrutor de mergulho ucraniano suspeito de envolvimento na sabotagem do gasoduto Nord Stream, informou a Reuters.
"Os investigadores alemães acreditam que o homem, que se sabe ter vivido na Polônia, foi um dos mergulhadores que colocaram dispositivos explosivos nos gasodutos que vão da Rússia à Alemanha sob o mar Báltico em setembro de 2022", disse a mídia citando uma informação da emissora alemã ARD.
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