Há anos o país sofre com operações ilegais, que retiram recursos genéticos naturais da flora e da fauna local, impactando as comunidades originárias, a biodiversidade e a economia nacional. A prática também é chamada "biocolonialismo": uma releitura do colonialismo calcada na exploração da biodiversidade. Essa exploração é majoritariamente perpetrada por países do Norte Global e afeta, em especial, países em desenvolvimento, como o Brasil. Qual estratégia o país pode adotar para enfrentar a biopirataria? Eventos como a COP 30, que será realizada em Belém, no Pará, podem ajudar na discussão da biopirataria? Para responder essas e outras questões, Thaiana de Oliveira e Arthur Neto recebem Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas; e Ronaldo Marinho, professor do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes.