A autorização foi estabelecida pela resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Antes, a PPSA vendia o gás natural da União na saída dos navios-plataforma, o que limitava a competitividade.
Os recursos provenientes da venda do gás são destinados ao Fundo Social do governo federal, que os aplica em áreas como educação e saúde.
A Pré-Sal Petróleo planeja, inicialmente, firmar um contrato com a Petrobras para aderir ao Sistema Integrado de Escoamento de Gás Natural. Esse sistema inclui gasodutos marítimos e terrestres que conectam diversas rotas, atendendo a mercados consumidores em setores como o de aço, química, automobilística e vidro, entre outros.
Segundo informações veiculadas na Agência Brasil, a resolução do CNPE é "um marco na construção de um mercado de gás natural competitivo e muda totalmente a dinâmica da comercialização do gás natural da União. Planejamos comercializar nosso gás natural na saída do SIE em breve, se possível a partir de janeiro de 2025".
"O próximo passo será aderir ao Sistema Integrado de Processamento [SIP], para que a produção da União de 2027 possa ser processada nas plantas de propriedade da Petrobras, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e seja vendida diretamente ao mercado", disse Tabita Loureiro, diretora técnica na PPSA via comunicado.