De acordo com o artigo, se espera que os drones ajudem a polícia do Estado nas áreas afetadas por terremotos e tsunami, e assegurem os deslocados que suas casas ficaram intactas.
"Os drones vão ser usados para complementar os policiais em terra e vão usar a IA para identificar indivíduos que agem de forma suspeita em uma zona de desastre, como, por exemplo, ao se moverem de um prédio danificado para outro e carregarem itens", diz.
A publicação cita como exemplo o sismo na península de Noto que ocorreu em 1º de janeiro de 2024, após o qual havia uma onda de "saqueadores, golpistas e ladrões".
Segundo o fundador do centro analítico Criminal Justice Future, citado pelo jornal, Shinichi Ishizuka, a polícia japonesa procura soluções para se contrapor a esse problema, especialmente "em um momento de confusão, como após um desastre natural".
"Por outro lado, esse tipo de tecnologia pode ser abusado", disse ele, apontando que a polícia receberia mais capacidades para rastrear pessoas.
A localização das ilhas japonesas se encontra no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, que está sujeito a constantes movimentos de placas tectônicas e atividade da crosta terrestre.
Por isso, o país sofre constantemente de desastres naturais como terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas.
O maior terremoto no Japão ocorreu em 2011, matando mais 20 mil pessoas, trazendo uma destruição terrível em terra e levando a uma séria de tsunamis que concluíram o trabalho do terremoto. O acidente nuclear de Fukushima também foi causado pelo mesmo desastre.