Panorama internacional

Governo venezuelano denuncia 'ataque terrorista' contra sistema elétrico nacional

O ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou nesta terça-feira (27) que o sistema elétrico nacional sofreu um ataque terrorista que afetou o fornecimento de energia em dez estados e na cidade de Caracas.
Sputnik

"Houve um ataque terrorista ao serviço elétrico nacional, especificamente localizado na linha 765 que vai de Valle la Pascua, Valência, e que afetou os estados de Táchira, Mérida, Barinas, Zulia, Anzoátegui, Falcón, Nueva Esparta e parcialmente setores de La Guaira, Miranda e Caracas", disse o ministro através do canal estatal Venezolana de Televisión.

Cabello informou que o serviço foi restaurado progressivamente e que as forças de segurança foram mobilizadas em algumas áreas para evitar qualquer contingência.

"Sabíamos que eles estavam planejando esse tipo de ataque não apenas ao serviço elétrico, mas também a outros serviços que são usados de forma massiva pela população."

Notícias do Brasil
Presidente da Nicarágua critica Lula por postura sobre eleições na Venezuela
O ministro acusou do atentado opositores inconformados com a vitória nas urnas do presidente Nicolás Maduro, que foi reeleito nas eleições de 28 de julho.
Em 2 de agosto, a Comissão Nacional Eleitoral divulgou um segundo boletim eleitoral, segundo o qual Maduro venceu as eleições presidenciais com 52% dos votos, enquanto o seu candidato mais próximo, Edmundo González, alcançou 44%.
Diante disso, um grupo de oposição liderado pela líder da organização política Vente Venezuela, María Corina Machado, divulgou dados eleitorais indicando que González teria vencido as eleições.
No dia seguinte, protestos por parte da população que discordou do resultado nas urnas acabaram em confrontos com as forças de segurança. Policiais detiveram mais de 2 mil pessoas, acusadas de destruir infraestruturas estatais, incitar ao ódio e ao terrorismo.
Maduro pediu, em 31 de julho, proteção constitucional ao Supremo Tribunal para impedir os ataques ao processo eleitoral, que ele chamou de tentativa de golpe.
No sábado (17), milhares de venezuelanos marcharam em Caracas para expressar apoio à reeleição de Maduro e repudiar a violência.
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