Na terça-feira (27), Zelensky disse que apresentaria seu plano — cujos detalhes completos não foram divulgados publicamente — ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seus dois possíveis sucessores, segundo a Reuters.
O líder ucraniano está pressionando Washington para permitir que suas forças usem armas de longo alcance fornecidas pelos EUA para atacar profundamente a Rússia, relata a mídia.
"Esta não é a primeira vez que ouvimos tais declarações de representantes do regime de Kiev. Estamos cientes da natureza deste regime de Kiev. Continuamos nossa operação militar especial e alcançaremos todos os nossos objetivos", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres quando questionado sobre o "plano de Zelensky".
Na mesma coletiva, Peskov afirmou que a Rússia apoiava a visão da Índia sobre a necessidade de um acordo pacífico, mas disse que era "mais do que óbvio" que não havia base para negociações agora.
No dia 6 de agosto, junto com tropas de elite e mercenários estrangeiros, Kiev lançou uma ofensiva surpresa na região russa de Kursk, a qual envolveu o uso de uma série de equipamentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Peskov também comentou que as palavras do candidato presidencial dos EUA, Donald Trump, sobre a ameaça de uma terceira guerra mundial após o ataque das forças armadas ucranianas em Kursk podem ser tratadas "com compreensão".
"Há motivos para preocupação. Neste caso, tais declarações alarmistas, talvez, sim, possam ser tratadas com compreensão", disse Peskov aos repórteres nesta quarta-feira (28).