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Argentinos ainda querem entrar no BRICS, mundo unipolar não é vantajoso para eles, diz político

O prefeito de uma cidade na Argentina se expressou contra a recente recusa por Buenos Aires de se juntar ao BRICS, argumentando que o país precisa de mais, não menos comércio.
Sputnik
Os argentinos ainda estão interessados em que seu país se junte ao BRICS, cuja participação, ao contrário do mundo unipolar imposto, criaria grandes oportunidades para as empresas do país, afirmou o prefeito da cidade argentina de Landeta em uma entrevista à Sputnik.
"Sim, é claro, [os argentinos] ainda estão interessados na entrada do país no BRICS [...] O BRICS é uma oportunidade real que muitos países que estão entrando têm. Seria muito bom para a Argentina e há muitas pessoas com intenções positivas que poderiam fazer negócios, se possível", disse Juan Domingo Bravo à margem do Fórum Municipal Internacional do BRICS, realizado esta semana em Moscou.
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Ele acrescentou que o mundo unipolar promovido pelo Ocidente não se adequa à Argentina, que se beneficia mais com uma variedade de oportunidades de negócio.
"A Argentina produz muitas coisas, por isso precisamos de mercados, não de fechar nosso acesso aos mercados", disse o político.
Após a cúpula do BRICS de 2023 a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e o Irã foram convidados a se juntar à África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia. Todos eles, menos a Argentina, passaram a integrar o grupo em 2024, depois que o governo pró-ocidental de Javier Milei substituiu em dezembro de 2023 o de Alberto Fernández (2019-2023).
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