Panorama internacional

Biden promoveu porto humanitário em Gaza apesar de avisos, diz USAID

A operação ajudou menos de um terço dos moradores de Gaza previstos, mas a Casa Branca vê o projeto como tendo tido sucesso, e culpou fatores externos por não ter conseguido mais.
Sputnik
Joe Biden, presidente dos EUA, ordenou em março a construção de um píer temporário para entregar ajuda humanitária a Gaza, apesar de críticas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), indicou na terça-feira (27) a entidade.
O projeto, que custou US$ 230 milhões (R$ 1,28 bilhão), só funcionou por cerca de 20 dias. Os grupos de ajuda humanitária se retiraram do projeto em julho, depois que altas ondas e o mau tempo danificaram repetidamente o porto.
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O Programa Mundial de Alimentos da ONU encerrou a cooperação com o projeto depois que uma operação de resgate israelense usou uma área próxima para levar reféns, levantando preocupações sobre se seus funcionários seriam vistos como neutros e independentes no conflito.
As Nações Unidas relataram na época em que Biden anunciou os planos para o cais flutuante que praticamente todos os 2,3 milhões de habitantes de Gaza tinham dificuldades em encontrar alimentos, e mais de meio milhão estavam enfrentando a fome.
A Casa Branca estabeleceu como meta que a infraestrutura fornecesse alimentos para 1,5 milhão de pessoas em Gaza por 90 dias, mas ela só trouxe o suficiente para abastecer cerca de 450.000 delas. No entanto, a administração Biden garantiu que a infraestrutura demonstrou sucesso durante sua operação.
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