Fábrica nos EUA eleva a produção de projéteis de artilharia para a Ucrânia, diz mídia

A Fábrica de Munição do Exército de Scranton da Pensilvânia e outras duas nas proximidades teriam aumentado a produção em 50%, e a expectativa é que ela cresça ainda mais.
Sputnik
Uma fábrica de munição da Pensilvânia, EUA, conseguiu aumentar em 50% a produção de projéteis de artilharia para atender à demanda crescente da Ucrânia, escreveu na quarta-feira (28) a agência norte-americana Associated Press (AP).
Segundo reza a mídia, a Fábrica de Munição do Exército de Scranton (SAAP, na sigla em inglês) corta e forja barras de aço de 907 kg em projéteis para obuseiros de 155 mm, que são enviados a Iowa para serem recheados com explosivos e equipados com espoletas. De lá, muitos deles seguem para as mãos de Kiev.
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A SAAP, juntamente com duas outras fábricas de munição nas proximidades de Wilkes-Barre, aumentou recentemente a produção de 24.000 projéteis por mês para 36.000. Três novas linhas de produção estão em desenvolvimento, o que permitirá que a fábrica produza ainda mais munições essenciais, disse o gerente principal da fábrica.

"No momento, estamos nos concentrando no 155 [mm]. Isso é praticamente tudo em que estamos nos concentrando", contou na terça-feira (27) Richard Hansen, representante do comandante do Exército na fábrica.

A fábrica de Scranton está passando por uma modernização de US$ 400 milhões (R$ 2,23 bilhões).
Os EUA enviaram mais de três milhões de projéteis de artilharia de 155 mm para a Ucrânia desde o começo da operação militar especial da Rússia em fevereiro de 2022, de acordo com dados do governo americano. A Casa Branca anunciou no início de agosto outros US$ 125 milhões (R$ 695,39 milhões) em armas para ajudar a Ucrânia em suas operações militares contra a Rússia, incluindo projéteis de 155 mm.
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