Panorama internacional

Filipinas sinalizam compra de mísseis de médio alcance e 40 caças; China cita 'perda de paciência'

Manila quer adquirir mísseis de médio alcance e caças avançados, disseram duas altas autoridades de segurança do país. Ao mesmo tempo, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês afirmou que a China está comprometida em administrar suas diferenças com as Filipinas, mas que sua paciência é "limitada".
Sputnik
Os militares filipinos querem adquirir mais armamento de ponta, disse o chefe das Forças Armadas Romeo Brawner a repórteres, horas depois de o secretário de Defesa, Gilberto Teodoro, anunciar que as Filipinas estavam analisando ofertas para comprar mais armas e pretendendo gastar, pelo menos, US$ 33 bilhões (R$ 185 bilhões). A compra também pode incluir 40 caças, afirmou Teodoro.

"Queremos obter mais dos sistemas de armas mais recentes. Isso inclui a capacidade de médio alcance", disse Brawner em uma coletiva de imprensa conjunta com o chefe do Comando do Indo-Pacífico dos Estados Unidos, Samuel Paparo, na cidade de Baguio, segundo a Reuters.

Gilberto Teodoro não quis revelar o nome dos países que apresentaram propostas ou o modelo de caça que Manila planeja adquirir, acrescentando que "a licitação é um processo secreto no momento, mas continuamos analisando as propostas que são aceitáveis".
Tanto as Filipinas quanto o aliado Estados Unidos estão se preparando para o que pode ser o maior exercício militar conjunto do ano que vem, disse Samuel Paparo, à medida que os compromissos de segurança entre as duas nações aumentaram para combater o que elas percebem como uma crescente assertividade da China.
Panorama internacional
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As tensões entre China e Filipinas aumentaram nas últimas semanas após uma série de conflitos e incidentes no ar e no mar no disputado Sabina Shoal, no mar do Sul da China. Pequim reivindica soberania na região, incluindo áreas reivindicadas pelas Filipinas.
Wu Qian, porta-voz do Ministério da Defesa da China disse que Pequim está comprometida em administrar suas diferenças com as Filipinas, mas que sua paciência é "limitada", acrescentando que o apoio dos EUA encorajou as Filipinas a fazerem "provocações imprudentes", disse Wu em uma coletiva regular nesta quinta-feira (29).
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