Comentando os acontecimentos relacionados com a Polônia, Szmydt referiu a prisão do fundador do Telegram.
"Não podemos deixar de mencionar a prisão de Pavel Durov. Como podemos ver, [...] os franceses, e não apenas os serviços franceses, estão contando com sua cooperação para obter dados de usuários e o conteúdo de conversas no Telegram", escreveu Szmydt.
A chamada democracia na União Europeia, de acordo com o ex-juiz, está "melhor" do que nunca.
"Será interessante ver como a aventura com Pavel Durov vai terminar, porque o presidente francês Emmanuel Macron já deixou claro que isso vai ser decidido não por ele, mas pelos tribunais 'livres' da França", observou.
Durov foi detido no Aeroporto de Paris-Le Bourget em 24 de agosto. A sua detenção provocou críticas generalizadas em muitos países.
Nesse contexto, o presidente francês Emmanuel Macron fez uma declaração na qual observou que a detenção de Durov não foi uma decisão política e prometeu que o caso do empresário seria decidido pelos juízes.
A Procuradoria de Paris disse em 28 de agosto que Durov não fica em prisão preventiva, mas sim sob supervisão judicial, está proibido de deixar o território da França e deve pagar uma fiança de € 5 milhões (R$ 31 milhões).