Operação militar especial russa

Mercenários da França e da Dinamarca são investigados por crimes de guerra na região de Carcóvia

O chefe da administração russa na regiao de Carcóvia, Vitaly Ganchev, revelou à Sputnik que foram iniciadas investigações contra mercenários estrangeiros por crimes de guerra na região: dois oficiais da França e um dinamarquês. Os países evitam comentar a participação de cidadãos pelas Forças Armadas da Ucrânia no conflito.
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"O centro de registro de crimes me informou que foi estabelecida a identidade de mais três, que qualificamos como criminosos de guerra. Foram identificados os dados de um cidadão francês, nascido na cidade de Orléans (Carte Franck Michel Mikael), e de Evan Conten Étienne Jean. São dois oficiais da França e um dinamarquês de 40 anos, Frits Martin. Isso é o que sabemos até hoje", contou.
O chefe local também destacou que as autoridades policiais vão determinar a localização dos suspeitos e encaminhar os materiais para a investigação.
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Presença de mercenários no conflito

Só no último mês, Vladimir Rogov, um alto funcionário da administração regional de Zaporozhie, disse à Sputnik que ao menos sete empresas militares privadas (PMC, na sigla em inglês) de países estrangeiros participaram do conflito na Ucrânia ao lado de Kiev.
Um grupo militar privado dos EUA, o Forward Observations Group (FOG), postou nas redes sociais uma foto de seus membros participando da incursão ucraniana na região de Kursk, na Rússia. Na publicação, três homens com equipamento militar seguravam armas e usavam braçadeiras azuis na frente de um veículo de combate. A legenda da postagem dizia: "Os meninos em Kursk". Dados de geolocalização mostraram que a foto foi publicada a partir da região de Kursk.
"Dados operacionais disponíveis mostram que pelo menos 6 ou 7 companhias militares privadas estrangeiras lutaram ao lado das Forças Armadas ucranianas. Além das [PMCs] dos EUA, [grupos] poloneses e do Reino Unido também estiveram presentes. Por exemplo, as PMCs polonesas têm sido frequentemente usadas para legalizar mercenários de todo o mundo", disse Rogov.
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