Panorama internacional

'Produção limitada': Ucrânia não pode contar com entrega de mísseis ATACMS dos EUA, diz Pentágono

A Ucrânia não deve esperar grandes entregas de mísseis operacionais táticos ATACMS dos Estados Unidos, afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, à CNN. Segundo o funcionário, a produção desse armamento é "limitada".
Sputnik
"Os Estados Unidos deixaram claro que Kiev não deve esperar outra grande remessa de mísseis ATACMS devido ao número limitado de tais mísseis nos estoques dos EUA e aos longos prazos de produção dessas armas", disse Ryder.
De acordo com o canal de TV, Ryder disse que a Ucrânia tem em mãos um suprimento limitado dos mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos. Ele acrescentou que, no entanto, muitos dos alvos da Ucrânia em território russo estão fora do alcance dos ATACMS, já que foram transferidos para longe das linhas de frente.
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Como observa a CNN, não se espera que os EUA aliviem as restrições ao uso de seus ATACMS por Kiev, apesar dos repetidos suplícios de Vladimir Zelensky. Rustem Umerov, ministro da Defesa da Ucrânia, teria inclusive fornecido a Washington uma lista de "alvos prioritários" que as Forças Armadas ucranianas atacariam se os norte-americanos suspendessem a proibição.
Em meados de julho, o Pentágono disse que os EUA não estavam permitindo que a Ucrânia usasse mísseis táticos ATACMS para ataques "profundos" contra a Rússia, mas que isso poderia mudar.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, observou que alguns países da aliança, incluindo o Reino Unido, transferiram armas inicialmente para Kiev "sem quaisquer restrições". A França também deu permissão à Ucrânia para usar seus mísseis Storm Shadows/Scalps de longo alcance para atacar regiões russas.
A Rússia acredita que o fornecimento de armas para a Ucrânia dificulta o acordo, envolve diretamente os países da OTAN no conflito e está "brincando com fogo". O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo Lavrov, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, incluindo não apenas o fornecimento de armas, mas também o treinamento de pessoal no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países. O Kremlin declarou que bombear armas para a Ucrânia pelo Ocidente não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.
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