Panorama internacional

Israel: polícia usa granadas de efeito moral para dispersar protesto em Tel Aviv (VÍDEOS)

A polícia de Tel Aviv relatou neste domingo (1º) que usou granadas de efeito moral para dispersar milhares de manifestantes que provocaram tumultos no centro da cidade israelense e bloquearam estradas. O ato ocorreu em apoio aos reféns que seguem mantidos na Faixa de Gaza e fez duras críticas ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Sputnik

"A polícia realizou esforços para dispersar os manifestantes da rodovia Ayalon, utilizando armas de efeito moral. Os manifestantes chegaram a resistir ativamente à evacuação e utilizaram força contra os policiais", aponta comunicado.

Um vídeo divulgado pelo serviço de imprensa da polícia mostra o uso de granadas de efeito moral. Parte do grupo que protestava chegou a resistir à ação e também se recusou a liberar a pista da principal rodovia da cidade. Policiais também arrastaram à força os manifestantes que estavam deitados no pavimento.
Mais cedo, milhares de israelenses saíram às ruas de Tel Aviv e outras cidades para protestar, exigindo um acordo imediato para liberar os reféns da Faixa de Gaza.
A grande manifestação foi organizada por ativistas após a notícia do assassinato de seis reféns que haviam passado 330 dias em cativeiro mantido pelo Hamas.
Segundo os organizadores, cerca de 300 mil pessoas se reuniram nas ruas de Tel Aviv, e meio milhão de israelenses protestaram ao mesmo tempo em todo o país. Mais tarde, a mídia, citando os organizadores, informou que o número de manifestantes no país chegou a 700 mil pessoas.

Greve geral em Israel

Também neste domingo, o chefe da Federação Trabalhista Histadrut em Israel, Arnon Bar-David, anunciou uma greve geral prevista para amanhã, segunda-feira (2), devido ao que ele descreveu como "fracasso em libertar os reféns mantidos em Gaza", observando que "o acordo de troca de prisioneiros é mais importante do que qualquer outra coisa".
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Na noite de sábado (31) foram recuperados os corpos de seis reféns em um túnel na cidade palestina de Rafah, em Gaza: Carmel Gat, Aden Yerushalmi, Hersh Goldberg-Bolin, Aleksandr Lobanov, Almog Sarousi e o suboficial Uri Danino.
Depois de falar com vários oficiais de segurança, o chefe trabalhista disse que acreditava que o acordo estava paralisado "por causa de considerações políticas".
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