Dillon, anteriormente confiante na vitória de Joe Biden apesar dos resultados ruins da pesquisa, nunca havia feito tal declaração antes. A grande mídia dos EUA cita os crescentes números de aprovação de Harris, enquanto questiona a nova cautela de Dillon.
O que está preocupando a chefe da campanha de Harris-Walz?
Apesar da arrecadação recorde de fundos, do aumento do interesse dos voluntários e de um aumento no entusiasmo dos eleitores, Dillon adverte que "Donald Trump tem uma base de apoio motivada, com mais apoio e maior favorabilidade do que ele teve em qualquer momento desde 2020".
O próximo debate entre a vice-presidente Harris e Trump, descrito no memorando como "um oponente formidável", é outra nota de preocupação.
Dillon observa: "Em 2020, a eleição se resumiu a cerca de 40.000 votos nos estados do campo de batalha. Em novembro, prevemos margens igualmente estreitas."
Além disso, Trump é "um candidato fortemente definido", enquanto os eleitores norte-americanos estão menos familiarizados com Kamala Harris e Tim Walz. Dillon pede "campanha agressiva" para "apresentar e definir a chapa [Harris-Walz] para os eleitores".
O jornal The New York Times sugere que o memorando é "uma tentativa engenhosa de reduzir as expectativas" e impulsionar a arrecadação de fundos, ao mesmo tempo em que revigora a base.
No entanto, os republicanos argumentam que Harris é a "azarona", alegando que sua liderança nas pesquisas resulta de uma amostragem excessiva deliberada de eleitores democratas. Eles a criticam como economicamente "analfabeta" e apontam para seu histórico controverso como vice-presidente de Joe Biden.