"Declararam que temos muito poucas munições. Quando assumi o cargo, disseram que não tínhamos munições. Eu perguntei: 'Primeiro, quem é essa pessoa estúpida que está dizendo isso?' Pode ser dito a mim e a algumas outras pessoas, mas quem diz que os EUA não têm munições está anunciando isso para o mundo todo. Demos muito para a Ucrânia, bilhões de dólares em armas. Eu reestruturei nosso exército, reabasteci os estoques de munições, tínhamos muito, e agora não temos munições. Como você se sentiria se estivesse na pele de Xi Jinping [presidente da China], ouvindo que os norte-americanos não têm munições? Estamos muito vulneráveis", disse Trump em uma entrevista à mídia do país.
A Rússia considera que o fornecimento de armas ao regime de Kiev impede uma resolução do conflito, além de envolver diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo. Segundo o chanceler, os EUA e a OTAN estão envolvidos diretamente no conflito, não apenas através do fornecimento de armas, mas também na formação de pessoal em territórios como Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
O Kremlin afirmou também que o abastecimento de armas para a Ucrânia pelo Ocidente não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.