Segundo informações veiculadas pela agência de notícias Al Jazeera, cinco crianças ficaram feridas "quando forças israelenses atacaram um prédio residencial perto do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir el-Balah, no centro de Gaza, logo após o fim de uma pausa nos combates pela vacinação contra a poliomielite".
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino havia anunciado anteriormente que a campanha de vacinação contra a poliomielite para crianças em Gaza começaria em 31 de agosto e duraria uma semana.
Vacinação
De acordo com o escritório da Coordenação de Atividades Governamentais em Territórios (COGAT, na sigla em inglês) de Israel, as vacinas contra a poliomielite já foram entregues ao enclave palestino.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, na sigla em inglês) haviam solicitado anteriormente um cessar-fogo de sete dias em Gaza no final de agosto e início de setembro para iniciar a campanha de vacinação. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também havia pedido pausas humanitárias durante a imunização contra a poliomielite no enclave.
No final de julho, o Ministério da Saúde da Palestina declarou surto de poliomielite em Gaza, que tem como principal causa as ações militares israelenses em curso no enclave há nove meses. Ahmed al-Rabie, engenheiro dos serviços de água dos municípios costeiros da região, informou à Sputnik que a situação foi parcialmente causada por uma "crise hídrica", em que o tratamento e o descarte de águas residuais cessaram após o início das hostilidades.