"Um Brasil com mais livros e menos armas", destacou Lula, em crítica a gestões anteriores que, segundo ele, não deram a devida atenção a eventos literários e à educação.
A fala ocorreu na presença de figuras importantes, como a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ministro da Educação, Camilo Santana, o ministro das Cidades, Jader Filho, e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.
O evento, que ocorre entre os dias 6 e 15 de setembro, no Distrito do Anhembi, espera receber cerca de 600 mil visitantes.
Nesta edição, a Colômbia é o país convidado de honra, trazendo ao Brasil uma rica programação cultural e literária, com destaque para autores como Andrea Cote, Margarita García Robayo e o clássico "La vorágine", de José Eustasio Rivera, cujo centenário é celebrado este ano.
Além da presença internacional, a Bienal também homenageará o cartunista Ziraldo, falecido em 6 de abril de 2024, com um espaço dedicado a autógrafos e interações entre leitores e escritores.
Entre os brasileiros, estarão presentes Itamar Vieira Júnior, Ailton Krenak, Conceição Evaristo, entre outros renomados autores. Lula ressaltou que, durante o período em que esteve preso em Curitiba (PR), leu dezenas de livros para não se sentir solitário.
O ministro da Educação, Camilo Santana, autorizou o novo edital do Programa Nacional do Livro e do Material Didático, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Equidade, além da suplementação de R$ 50 milhões para a compra de acervos literários do PNLD Educação Infantil.