Berlim é o maior mercado para a indústria de componentes automotivos da Itália, com exportações no valor de € 5,2 bilhões (R$ 32,3 bilhões) no ano passado, de acordo com o grupo de lobby automotivo italiano ANFIA, citado pela Reuters.
O Ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, disse a repórteres nesta sexta-feira (6) que Roma "está ciente da situação que a Alemanha está enfrentando na indústria automotiva. É por isso que estamos estudando para ver quais seriam os mercados onde poderíamos fortalecer a presença da Itália", afirmou o chanceler, acrescentando que as exportações italianas de autopeças podem ser afetadas.
As declarações do ministro aconteceram à margem do 50º Fórum Econômico do TEHA em Cernobbio, Lombardia, norte da Itália.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, também participou do evento e fez um discurso sobre o papel da Hungria no quadro internacional e europeu, suas prioridades e objetivos e o posicionamento do país em relação aos Estados Unidos, Rússia e China.
Na segunda-feira (2), a Volkswagen — maior fabricante de automóveis da Europa em receita e há muito tempo um símbolo do poder industrial da Alemanha — disse que encerraria prematuramente um programa de segurança de emprego em vigor desde 1994 e prepararia o cenário para o fechamento de fábricas no país.