O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu na quinta-feira (5) que os EUA vão "nos próximos dias" compartilhar com Israel e o Hamas "nossos pensamentos sobre exatamente como resolver as questões pendentes restantes", acrescentando que "caberia então às partes decidir se sim ou não".
O chefe do Estado-Maior Conjunto norte-americano, general Charles Q. Brown Jr., disse ao jornal britânico que "[Eu] penso sobre… [se] as negociações estagnarem ou pararem completamente, como isso impactará a tensão na região e as coisas que precisamos fazer para estarmos preparados caso isso mude".
Falando durante uma viagem para uma reunião do grupo de contato da Ucrânia na Alemanha, Brown disse que estava avaliando como os atores regionais responderiam ao fracasso das negociações "e se eles aumentariam qualquer tipo de atividade, o que potencialmente seguiria um caminho de erro de cálculo e causaria […] a ampliação do conflito".
"Estou focado em como não ampliar o conflito, mas também em como proteger nossas forças", disse o militar.
Os comentários de Brown são feitos enquanto as negociações permanecem em um impasse. Israel e Hamas estão em desacordo sobre detalhes em torno da libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, e sobre a insistência de Israel em manter tropas em uma faixa de terra ao longo da fronteira de Gaza com o Egito conhecida como corredor de Filadélfia.
No início desta semana, Joe Biden expressou frustração com o papel de Benjamin Netanyahu nas negociações. Quando perguntado sobre se ele achava que o primeiro-ministro estava fazendo o suficiente para permitir um acordo, Biden respondeu "não".