Zelensky falou em um momento de alto risco para as forças ucranianas, as quais lançaram uma ofensiva na região russa de Kursk, enquanto as forças russas estão focadas em tomar a cidade de Pokrovsk, em Donbass, um importante centro logístico para o esforço de Kiev, escreve a Reuters.
O líder ucraniano pediu que representantes de dezenas de países presentes nas negociações de Ramstein, reunião da qual participou hoje pela primeira vez, cumpram as promessas de fornecer a Kiev mais meios para frustrar ataques aéreos russos.
"O número de sistemas de defesa aérea que ainda não foram entregues é significativo", disse Zelensky.
Espera-se que o líder viaje para os Estados Unidos nesse mês para apresentar um "plano de vitória" ao presidente Joe Biden. Ainda assim, com o conflito avançando e a incursão de Kursk tendo falhado até agora em desviar as forças russas de dentro da Ucrânia, não está claro se o avanço em território russo valerá a pena, diz a mídia.
As forças russas têm avançado gradualmente em Donbass desde o fracasso da contraofensiva ucraniana em 2023, escreve a agência britânica.
Também nesta sexta-feira (6), o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, pediu que a China pare de supostamente ajudar a Rússia.
"A China se tornou um facilitador decisivo da guerra da Rússia contra a Ucrânia", disse Stoltenberg a repórteres em Oslo. "A China é quem permite a produção de muitas das armas que a Rússia usa", acrescentou o secretário-geral, segundo a mídia.
Pequim já descreveu declarações semelhantes feitas pela OTAN como "maliciosas" e tendenciosas.