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Polícia Federal desarticula quadrilha que movimentava 3 toneladas de ouro ilegal da Amazônia

A polícia brasileira realizou uma ampla operação contra o garimpo ilegal na Amazônia na segunda-feira (9), desbaratando uma organização criminosa que financiava a produção e a venda de 3,1 toneladas de ouro cuja origem foi escondida com documentos fraudulentos.
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A Polícia Federal informou em nota que a maioria das prisões efetuadas e duas dezenas de mandados de busca e apreensão cumpridos tiveram como cenário o sul do estado do Pará, onde a mineração ilegal de ouro aumentou nos últimos anos na floresta tropical, grande parte em terras indígenas protegidas.
"Descobrimos que pelo menos 3,14 toneladas de ouro extraído ilegalmente foram lavadas usando declarações fraudulentas sobre a origem do minério", disse o comunicado.
Grande parte do ouro foi refinado em São José do Rio Preto (SP), dificultando o rastreamento do metal ilegal.

"Temos que apurar se o ouro era ilegal e veio de mineração não autorizada", disse à Reuters o chefe da operação, policial federal Alexandre Manoel Gonçalves.

Um juiz federal ordenou o confisco e o congelamento de R$ 2,9 bilhões em dinheiro e bens, incluindo veículos, motocicletas, joias e pepitas de ouro, disse a polícia.
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Quatro empresas foram suspensas, seis licenças de mineração e quatro autorizações de porte de armas foram revogadas, e quatro funcionários do governo local foram afastados de seus cargos.
O comunicado acrescentou que foi descoberto que indígenas estavam envolvidos na organização criminosa.
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