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Lula cria Autoridade Climática em meio a onda de incêndios em várias regiões do país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (10) a criação de Autoridade Climática para combater os efeitos devastadores de queimadas, secas e enchentes no país, devido aos riscos climáticos extremos no planeta.
Sputnik
O anúncio foi feito no Amazonas, em reunião com autoridades políticas locais sobre a seca que castiga o estado há meses. Também participaram do encontro os ministros Rui Costa (Casa Civil), Marina Silva (Meio Ambiente), José Múcio Monteiro (Defesa), Nizia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

"Nosso foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento desses fenômenos. Para isso, vamos estabelecer uma autoridade climática e um comitê técnico-científico que dê suporte e articule a implementação das ações do governo federal", declarou ele em encontro com prefeitos do estado.

Na ocasião, o presidente anunciou o investimento de R$ 500 milhões em intervenções de dragagem nos rios do estado do Amazonas, para facilitar a navegação em meio à estiagem. Também foi prometida a pavimentação de um trecho de 20 quilômetros da rodovia BR-319, ao custo de R$ 157,5 milhões.
Os purificadores, com tecnologia brasileira, têm capacidade para tratar 750 mil litros por dia, fornecendo água limpa para 5 mil pessoas em 24 horas, segundo informações do governo.
Como solução de longo prazo para evitar o isolamento das comunidades que dependem do transporte fluvial, Lula se comprometeu a terminar a rodovia BR-319, um projeto controverso e inacabado devido ao seu alto custo e impacto ambiental.
Sua conclusão sempre foi muito contestada pelos movimentos ambientalistas, mas Lula destacou nesta terça-feira que as cidades não podem ficar isoladas e prometeu que o trabalho será feito com responsabilidade.
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Governo brasileiro entrega purificadores de água para tentar aliviar impacto da seca no Amazonas
Em 27 de agosto, chegaram a ser registrados mais de 1,5 mil focos de queimadas na Amazônia, de acordo com o painel de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): 39% no Pará, 29% no Amazonas, 12% no Acre, 10% Rondônia e 8% no Mato Grosso.
Em julho, a Amazônia viveu o pior julho desde o início da série histórica de queimadas, em 1998. Além do desmatamento, o bioma sofre, pelo segundo ano seguido, uma seca severa. Ao longo do dia, Lula e os ministros visitaram comunidades atingidas pela seca no interior do estado.
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