Panorama internacional

Maduro apoia Honduras diante da intenção dos EUA de 'recolonizar' o continente

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou no último sábado (14) o apoio à sua homóloga hondurenha, Xiomara Castro, face ao que disse serem as intenções dos Estados Unidos de "recolonizar" o continente americano.
Sputnik

"Ratifico meu apoio absoluto à presidente de Honduras, Xiomara Castro, e a seu marido Mel [Manuel] Zelaya. O povo bolivariano se solidariza em qualquer circunstância com causas justas, especialmente quando o imperialismo espreita em sua tentativa de recolonizar o continente, o povo da América Latina está alerta", afirmou Maduro nas redes sociais.

Maduro fez referência à manifestação ocorrida em Tegucigalpa em apoio à presidente, que afirmou que os cidadãos de seu país "não querem ser súditos de ninguém, mas sim ser livres e respeitados".
"Quando vejo as imagens do povo hondurenho nas ruas, mobilizado, feliz e combativo, subscrevo as palavras de Xiomara: 'A verdadeira independência não para até que a vitória seja alcançada' e vencermos", comentou.
Da mesma forma, afirmou que a direita internacional deve "compreender de uma vez por todas que o tempo do colonialismo acabou".
Milhares de hondurenhos se mobilizaram para apoiar a presidente de seu país e repudiar as tentativas de golpe contra aquela nação centro-americana.
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Em 29 de agosto, Xiomara Castro alertou que os Estados Unidos estariam preparando um golpe de Estado contra ela.
Na ocasião, a presidente se referiu às declarações da embaixadora dos EUA no país, Laura Dogu, que criticou a visita do então ministro da Defesa, José Manuel Zelaya, e do chefe do Estado-Maior Conjunto da Forças Armadas, Roosevelt Hernández, à Venezuela, onde foram convidados para o IV Campeonato Mundial de Cadetes.
A diplomata afirmou que ambos os responsáveis se reuniram em Caracas com "traficantes de droga", referindo-se a um encontro de cortesia entre eles e o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López.
Diante disso, o governo hondurenho denunciou o tratado de extradição que mantinha com os Estados Unidos.
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