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Ajuda militar dos EUA à Ucrânia é dificultada pelo esgotamento de estoques de armas, revela mídia

A assistência à Ucrânia por parte dos EUA é dificultada pelo esgotamento de estoques de armas em armazéns norte-americanos, relata o CNN com referência a dois funcionários estadunidenses não identificados.
Sputnik
"Escassez [de armas] significa que a administração [do presidente dos EUA Joe] Biden ainda tem 6 bilhões de dólares [R$ 33,3 bilhões] para armas a Ucrânia, mas o Pentágono está com falta de suprimentos que gostaria de fornecer", apontam fontes.
Um dos interlocutores relatou ao canal de TV que o reabastecimento dos estoques de armas também é um problema para o Pentágono. De acordo com o CNN, os EUA estão aumentando a produção de munições, incluindo as de 155 milímetros, e sistemas de mísseis Patriot, tanto para fornecimento à Ucrânia como para o seu próprio Exército. Entretanto, o processo de reabastecimento de armas pode levar anos e os EUA não serão capazes de atender rapidamente ao aumento acentuado da demanda por sua produção.
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"Tem a ver com os estoques em nossos armazéns, com o que os ucranianos estão pedindo e se podemos satisfazer seu pedido com aquelas [armas] que temos agora", cita o canal as palavras do funcionário.

A mídia destaca também que, em abril, o Congresso dos EUA destinou US$ 13,4 bilhões (R$ 74,4 bilhões) adicionais ao governo Biden, que deveriam ser usados especificamente para envio de armas e equipamentos retirados de estoques americanos para a Ucrânia. Segundo explicaram os funcionários em questão, o Departamento de Defesa dos EUA não pôde usar esses meios na totalidade por causa da falta de armas apropriadas, das quais pode prescindir, sem arriscar sua própria segurança.

A Rússia considera que as entregas de armas à Ucrânia impedem a firmação de um acordo, envolvendo diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, havia observado que quaisquer cargas contendo armas para a Ucrânia se tornarão um alvo legítimo para a Rússia.
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