"Temos uma visão diferente sobre a adesão [da Ucrânia] à OTAN. Consideramos que a adesão [da Ucrânia] à OTAN criará mais e mais conflitos, mas respeitamos o direito da Ucrânia de escolher onde almeja ir, qualquer país tem o direito de fazê-lo", declarou Blanar durante o comunicado de imprensa após uma reunião com o chefe da chancelaria ucraniana, Andrei Sibiga, em Bratislava.
Anteriormente, o primeiro-ministro eslovaco Robert Fico disse que a entrada da Ucrânia na OTAN provocaria um confronto direto entre a Rússia e a Aliança Atlântica. Ele observou que alguns países insistiam que a resolução da cúpula da OTAN realizada em Washington deveria refletir o compromisso explícito da aliança de aceitar a Ucrânia, o que seria inaceitável para a Eslováquia.
Fico saudou o fato de que uma abordagem realista prevaleceu, e a declaração final reflete que a Ucrânia pode se tornar um membro da OTAN somente se todas as condições necessárias forem cumpridas e todos os membros da aliança concordarem.