Panorama internacional

Seca: capital da Colômbia intensifica racionamento de água após 2 anos sem chuvas significativas

Após uma longa seca e a queda nos níveis dos reservatórios urbanos, o governo de Bogotá precisou retomar o racionamento do consumo de água, com proibições e multas pelo uso. A capital colombiana se prepara para restrições ainda mais rigorosas diante da seca, informou o prefeito Carlos Galán.
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"A partir de 29 de setembro a cidade terá novamente restrições diárias de água, em dez turnos, que foram inicialmente estabelecidas em 11 de abril. Estamos voltando ao esquema que estava em vigor de abril a junho deste ano", disse Galán, em uma transmissão nas redes sociais do governo municipal.

Segundo o prefeito, a situação do abastecimento de água potável na capital se agrava após dois anos secos durante a estação chuvosa. As medidas restritivas adotadas pelas autoridades municipais não permitem aumentar o nível do reservatório de Chingaza e apenas reduzem a velocidade da sua queda.
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"O dia zero ocorrerá quando o sistema de Chingaza atingir 36%. Atualmente, está em 45,4%. Então, teremos que adotar medidas ainda mais restritivas e voltar à tendência de redução do consumo de água em Bogotá", acrescentou Galán.

Além do racionamento, o governo de Bogotá, segundo Galán, planeja emitir um decreto que incluirá proibições no uso de água potável e sanções. Entre as proibições está o uso de água encanada para lavar fachadas, estacionamentos e veículos.
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