Dissanayaka, que é líder da Frente de Libertação do Povo (JVP, sigla para Janatha Vimukthi Peramuna), partido marxista, obteve 42,3% dos votos nas eleições de sábado.
As eleições ocorreram após anos de severa crise financeira que causou um colapso econômico em 2022 e políticas de austeridade impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como parte de um plano de resgate.
O presidente em exercício, Ranil Wickremesinghe, que assumiu o cargo durante à crise econômica, obteve 17,2% dos votos.
O chefe da oposição no Parlamento, Sajith Premadasa, de centro-direita, ficou em segundo lugar com 32,7%.
O partido do futuro presidente, 55 anos de idade, tem apenas três assentos no parlamento, e deve enfrentar dificuldades para implementar as promessas de medidas rigorosas contra a corrupção e programas de bem-estar social mais abrangentes.
A crise de 2022 foi a pior desde sua independência, em 1948. Desde a pandemia da COVID-19, com impactos no setor de turismo, importante fonte de receitas, o governo do Sri Lanka foi perdendo a capacidade de importar combustíveis.
Além disso, houve grave escassez de alimentos, medicamentos e gás, entre outras necessidades básicas. Muitas regiões do país também enfrentaram constantes quedas de energia.