"Dado o caráter imprevisível do conflito entre Hezbollah e Israel e as recentes explosões em todo o Líbano, a embaixada dos EUA insta seus cidadãos a abandonar o Líbano enquanto ainda há opções comerciais", afirma o documento.
O Departamento de Estado alertou que o número de voos comerciais para sair do Líbano já foi reduzido e que, se a situação de segurança continuar a piorar, as opções para deixar o país podem se tornar inacessíveis.
"Nesse caso, é provável que a embaixada dos EUA não consiga mais ajudar seus cidadãos que decidirem ficar", comentaram do Departamento de Estado.
Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram ter realizado ataques aéreos e bombardeios contra 290 posições no sul do Líbano. Segundo as forças israelenses, o ataque vem como resposta a 90 foguetes lançados pelo movimento xiita libanês Hezbollah contra áreas no norte de Israel.
As tensões entre o Líbano e Israel se intensificaram após o ataque do Exército israelense, em 30 de julho, no sul de Beirute, que matou o alto comandante do Hezbollah, Fuad Shukr.
As tensões entre Israel e o Hezbollah começaram após o ataque de 7 de outubro de 2023 do Hamas, que conseguiu irromper os muros do enclave palestino de Gaza e fazer reféns israelenses.
Desde então, o Hezbollah iniciou uma campanha militar leve de solidariedade com o movimento palestino, mas se absteve de entrar em guerra com Israel. Eventualmente, o movimento Ansar Allah, do Iêmen, também se juntou aos três em combate à Israel pelo seu tratamento dos civis palestinos.