Panorama internacional

Presidente de Israel diz que Tel Aviv 'não tem qualquer conexão' com explosões de pagers no Líbano

Neste domingo (22), Tel Aviv negou qualquer envolvimento no ataque mortal com pagers explosivos que matou dezenas de pessoas e feriu milhares no Líbano e na Síria entre os dias 17 e 18.
Sputnik
O presidente Isaac Herzog rejeitou que Israel tivesse "qualquer conexão" com o ataque desta semana e disse que o país não está interessado em entrar em guerra com o Líbano.
Em entrevista na Sky News na manhã deste domingo (22), Herzog alertou que Israel está em uma "situação perigosa" e que há "claramente o potencial de uma escalada dramática".
"Há muitos inimigos do Hezbollah por aí, muitos hoje em dia. O Hezbollah tem sufocado o Líbano, destruído o Líbano, criado o caos no Líbano de novo e de novo e de novo. Estamos aqui simplesmente para nos defender. É tudo o que fazemos", acrescentou Herzog.
Os comentários foram feitos poucos dias após uma série de ataques nos quais pagers e walkie-talkies, usados ​​por membros do Hezbollah, explodiram simultaneamente matando pelo menos 39 pessoas, incluindo 12 civis, e deixando outras 3.000 feridas.
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Quando perguntado se Israel está em guerra com o Líbano, Herzog enfatizou que o país "não está interessado em guerra [...] mas o Líbano foi sequestrado por uma organização terrorista que também é um partido político chamado Hezbollah".
"Ele [Hezbollah] foi armado até os dentes pelo império iraniano do mal. Não queremos entrar em guerra. Queremos trazer nossos cidadãos de volta para suas casas na fronteira com o Líbano", afirmou.
No entanto, na sexta-feira (20), um artigo da agência norte-americana Associated Press disse que o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, alertou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, sobre uma operação militar planejada em território libanês, mas não forneceu maiores detalhes, conforme noticiado.
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De acordo com o The New York Times, Israel criou uma empresa de fachada para produzir os pagers explosivos. Já a ABC News reportou que a operação foi planejada por pelo menos 15 anos.
As forças israelenses têm bombardeado o sul do Líbano com intensidade ao longo da semana, em uma intensa troca de ataques com o Hezbollah.
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