"Eu acho uma coisa tremendamente revoltante, vamos dizer, e perigosa, porque ali [há] o risco de uma guerra total. E, veja bem, estamos falando de um lugar onde tem muitos brasileiros", afirmou Amorim em declaração a jornalistas, conforme reportado pelo portal g1.
Amorim ainda relembrou a operação de retirada de brasileiros realizada durante conflitos anteriores na região, como em outubro do ano passado, e confirmou que o Ministério das Relações Exteriores já está trabalhando em um plano para repetir a ação, caso seja necessário.
O governo brasileiro também repudiou os ataques israelenses. Em nota, o Itamaraty informou que a Embaixada do Brasil em Beirute segue prestando assistência e orientando a comunidade brasileira no país do Oriente Médio.
Segundo as autoridades do Líbano, 492 pessoas morreram e mais de 5 mil ficaram feridas após Israel lançar um amplo ataque aéreo em uma ofensiva contra o Hezbollah.
Mais cedo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegou a alertar todos os civis libaneses para "se afastarem do perigo" e, também, que poderão voltar para suas casas "após a operação terminar". Ao mesmo tempo, o Pentágono anunciou que estava enviando reforços adicionais para o Oriente Médio.
Também nesta segunda, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, disse que Israel quer arrastar o Oriente Médio para uma guerra total, provocando o Irã a se juntar ao conflito de quase um ano entre Israel e o Hezbollah no Líbano.