"Se falamos de crises específicas, o papel principal em sua resolução deve ser desempenhado pelo Conselho de Segurança, não pela Assembleia Geral, já que apenas as decisões do Conselho de Segurança são vinculativas", disse o especialista à Sputnik.
"Se falarmos sobre a Assembleia Geral, é provável que tenhamos algumas surpresas, algumas novas ideias relacionadas, talvez, à solução do conflito ucraniano e palestino-israelense. Mas, como mostra a prática, será muito difícil tomar medidas efetivas sem decisões relevantes por parte do Conselho de Segurança", afirma o especialista.
"Acho que o tom [do evento] já foi definido pela Cúpula do Futuro. Será mantido durante esta sessão da Assembleia Geral: que há sérias preocupações sobre o colapso da governança global e regional, a multiplicação de situações de crise, o agravamento em muitas regiões do mundo. O mais difícil será provavelmente o fato de termos que restaurar essa governabilidade. Todos vão ter seus próprios pontos de vista sobre como isso pode ser feito", disse Kortunov.