Anteriormente, a revista The Federalist informou que Zelensky é suspeito nos Estados Unidos de interferir nas eleições após supostamente apoiar a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, durante uma visita a uma fábrica de munições no estado norte-americano da Pensilvânia.
Posteriormente, um grupo de congressistas exigiu uma investigação, alegando que a visita pode ter envolvido várias violações da lei dos EUA.
Entre os senadores que consideraram exageradas as declarações de Zelensky em relação ao candidato à presidência dos EUA Donald Trump e candidato à vice-presidência J.D. Vance, estão o senador Lindsey Graham, conhecido por seu apoio aberto a todas as ações de Kiev e incluso pela Rússia no registro de terroristas e extremistas, e Eric Schmitt.
"A ideia de um líder estrangeiro estar aqui voando em um C-17, na Pensilvânia, criticando o [ex-]presidente Trump, criticando J.D. Vance é como uma parada de campanha [eleitoral] que, mais uma vez, parece exagerada", disse Schmitt.
De acordo com a publicação, Graham, por sua vez, advertiu Zelensky contra interferir na política norte-americana, dizendo que seria "o maior erro que ele cometeria".
"Não me importo que ele [Zelensky] vá a uma fábrica de munição agradecer às pessoas por ajudarem a Ucrânia. Mas acho que seus comentários sobre J.D. Vance e o [ex-]presidente Trump passaram dos limites", disse Graham à publicação.
Anteriormente, Zelensky disse em uma entrevista ao jornal The New Yorker que a possível ascensão ao poder do candidato à vice-presidência J.D. Vance é um "sinal perigoso" para Kiev, já que este último declarou que as esperanças da Ucrânia de retornar às suas fronteiras de 1991 com a Rússia são absurdas.
Ele disse que teme a chegada de Vance ao poder porque ele é muito radical na questão ucraniana, enquanto o ex-chefe da Casa Branca e candidato republicano Donald Trump supostamente prometeu apoio a Zelensky.